>

<

Home/

Notícias/

Quais São os Sinais de Que Alguém Precisa de Internação Psiquiátrica?

Quais São os Sinais de Que Alguém Precisa de Internação Psiquiátrica?

Quando a crise chega: como saber se alguém precisa de internação psiquiátrica?

por issSaúde mental tem sido um tema cada vez mais debatido atualmente e realmente precisa da nossa atenção. Vivemos em um contexto de constante pressão e desafios emocionais que interferem completamente no nosso dia-a-dia e na forma como enxergamos o mundo. Em determinados casos, todo esse sofrimento psicológico pode se desenvolver para um quadro onde a internação psiquiátrica será uma medida necessária. Então, como identificar este momento? Como saber se realmente é necessário? O que podemos observar de fato no comportamento que indique esta necessidade? Afinal, quais são os sinais de que alguém precisa de internação psiquiátrica?

Ter essa preocupação já é um ótimo sinal! Pois se preocupar com o tratamento e com a importância do papel de uma clínica de saúde mental demonstra o quando você se importa com essa pessoa e o quanto a quer bem. Segundo dados do IBGE, houve um aumento significativo no Brasil no número de indivíduos que foram diagnosticados com depressão por profissionais de saúde mental.

Todo sinal de abalo em nossa saúde mental deve ser avaliado com cautela e atenção. O apoio para enfrentar esta situação é crucial e ter isso em mente já configura um importante primeiro passo. Neste artigo vamos explorar alguns pontos principais que podem auxiliar a identificar esta necessidade de internação.

1 – Mudanças significativas no comportamento

Os primeiros sinais que notamos em alguém que não está bem é na mudança do seu jeito, uma mudança em seu comportamento. Então, caso perceba que esta pessoa está agindo de forma estranha, tendo reações desproporcionais em situações cotidianas, isso pode ser um indício de que ela está sofrendo de uma condição mental.

Essas mudanças podem ser uma impulsividade forte ou até mesmo diferenças mais profundas, que afetam seu relacionamento familiar e social. Em alguns casos isto pode se tornar menos racional, tendo atitudes por impulso, como agressividade ou violência sem nenhum motivo aparente.

Quando procurar ajuda: Ao perceber que esses novos comportamentos são frequentes e imprevisíveis, interferindo na vida dessa pessoa e até mesmo na segurança de quem está ao redor, é hora de buscar apoio profissional.

2 – Isolamento social e emocional

O isolamento é um fator importante dentre os comportamentos a serem observados. É comum pessoas que apresentam distúrbios psiquiátricos começarem a se distanciar de familiares e amigos e também das atividades que normalmente costumam ser prazeirosas. Se recusar a sair de casa, evitar amigos e pessoas próximas ou mesmo se isolar de forma mais extrema. Isso pode ser um reflexo de depressão, transtornos de ansiedade ou outras condições que afetam o bem-estar da pessoa.

Quando procurar ajuda: Se este isolamento for prolongado, recorrente e houver sinais de tristeza excessiva é válido procurar ajuda profissional. O acompanhamento feito o quanto antes pode evitar complicações maiores.

3 – Alterações no pensamento e na percepção da realidade

Novos pensamentos, ideias, como delírios, crenças irracionais ou alucinações, indicando perceber coisas que não existem, são sinais clássicos de alguém que pode estar enfrentando condições psiquiátrica grave. São sintomas que podem se manifestar de uma maneira mais sutil ou até mesmo de forma intensa, como o caso de acreditar que está sendo perseguido ou está em perigo. Distorções como essas prejudicam gravemente a capacidade de julgamento da pessoa, o que torna preocupante a situação.

Quando procurar ajuda: Quando ocorrerem estes tipos de pensamento desconexos e a pessoa acreditar em algo que claramente não é real a intervenção profissional é urgente. Em alguns casos a internação pode ser importante para garantir a segurança do paciente, além de ter acesso ao atendimento e acompanhamento adequado.

4- Dificuldade de lidar com tarefas diárias

A incapacidade de realizar tarefas básicas cotidianas, como ir ao trabalho, fazer refeições, tomar banho ou se vestir, pode ser outro sinal de que uma pessoa está com problemas de saúde mental. O quadro pode ter relação com uma depressão ou crise de ansiedade e dificultar na realização dessas atividades diárias simples. Se sintomas como estes se tornam frequentes é importante ter atenção.

Quando procurar ajuda: No momento em que a pessoa não consegue mais executar essas atividades sem ajuda de outras é hora de procurar uma avaliação.  O tratamento adequado ajuda o paciente a retomar sua autonomia e independência, proporcionando mais qualidade de vida.

5 – Comportamento impulsivo ou perigoso

A impulsividade em excesso e o comportamento de risco, como no caso de uso de substâncias psicoativas, comportamento violento ou direção imprudente, são algumas indicações de que essa pessoa pode estar passando por uma crise emocional ou psicológica. Comportamentos como esses podem ser associados a transtornos de personalidade ou outras condições que podem colocar o paciente em risco.

Quando procurar ajuda: A frequência e repetição destes comportamentos podem configurar uma necessidade de internação, a fim de evitar danos maiores à saúde da pessoa e de todos ao seu redor.

Concluindo: Como agir diante dos sinais de crise

Se alguém próximo a você está passando por um momento com fortes sinais de sofrimento mental, assim como mencionados nos pontos anteriormente, o primeiro passo é buscar ajuda profissional. Apesar de muitas pessoas verem a internação psiquiátrica com receio, ela pode ser a melhor opção para garantir que a equipe de saúde ofereça os cuidados necessários e ajude a pessoa a se sentir bem, superando a crise.

Então, caso tenha identificado alguns destes sinais, lembre-se que é importante agir rapidamente e procurar ajuda profissional. Busque atendimento e tire suas dúvidas através de uma avaliação detalhada. Por isso, é preciso acolher e escutar cada pessoa de forma singular. Da mesma forma, o médico elabora o parecer de cada caso pensando no paciente, inclusive para discernir o que é ou não necessário em termos de tratamento. Não tenha medo de procurar ajuda! Encarar a situação de frente pode diminuir o peso da realidade que você está enfrentando. Além de ajudar muito essa pessoa que você tanto se importa!

 

Últimas notícias

Podemos lhe ajudar a tomar a melhor decisão