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Por que o acolhimento é essencial no tratamento psiquiátrico?

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Por que o acolhimento é essencial no tratamento psiquiátrico?

Em algum momento da vida, todos enfrentamos desafios emocionais que podem parecer insuportáveis. Quando a dor psíquica se torna intensa, buscar ajuda especializada pode ser um passo fundamental para retomar o equilíbrio. No entanto, muitas pessoas temem a experiência de tratamento psiquiátrico por medo de não serem compreendidas ou serem tratadas apenas como um diagnóstico. É nesse ponto que o acolhimento se torna essencial, garantindo que o cuidado em saúde mental seja também um cuidado com a dignidade e com a história de cada pessoa. Então vamos entender juntos os pontos que fazem o acolhimento essencial no tratamento psiquiátrico:

Acolher é enxergar o ser humano antes do diagnóstico

Nem sempre quem busca ajuda se sente ouvido. Em ambientes de tratamento psiquiátrico, o acolhimento se diferencia quando profissionais escutam com atenção e empatia, reconhecendo as singularidades de cada história. O acolhimento cria um espaço de segurança, onde a pessoa pode expressar suas emoções sem medo de julgamentos, o que é fundamental para iniciar um processo de cuidado real. Não se trata apenas de identificar sintomas, mas de entender como aquela pessoa vive, sente e o que ela deseja em seu processo de cuidado.

O impacto positivo do acolhimento no tratamento

A sensação de ser acolhido pode reduzir a ansiedade e a resistência ao tratamento, facilitando a adesão às orientações médicas e terapêuticas. Por isso, ambientes acolhedores geralmente estão associados a melhores resultados no tratamento, pois a pessoa se sente parte ativa do processo e não apenas passiva nas decisões sobre sua própria saúde. Quando o acolhimento é prioridade, o cuidado deixa de ser apenas clínico e se torna um apoio integral ao processo de recuperação.

Relações de confiança que fortalecem a recuperação

Os profissionais constroem uma relação de confiança com os pacientes. Essa relação é uma das bases do tratamento psiquiátrico humanizado.
Eles acolhem os pacientes, o que os ajuda a se sentirem seguros para compartilhar medos, dúvidas e pensamentos. Esse compartilhamento é essencial para avaliar corretamente e direcionar o cuidado de forma adequada. A confiança fortalece o vínculo entre os pacientes e a equipe de cuidado. Isso torna o tratamento um processo colaborativo, no qual os pacientes participam de forma ativa e consciente.

O papel da família e da rede de apoio no acolhimento

O acolhimento vai além do ambiente clínico e se estende para a família e para a rede de apoio. Ter pessoas dispostas a ouvir e a estar presentes no processo de tratamento é um diferencial significativo. O suporte de amigos e familiares pode motivar a pessoa a persistir no tratamento, lembrar sobre consultas e, principalmente, oferecer um espaço de escuta no dia a dia. O cuidado compartilhado fortalece a recuperação e ajuda a reduzir o estigma em torno dos transtornos mentais.

Acolhimento também é prevenção

Investir em um acolhimento de qualidade melhora o tratamento e previne o agravamento de quadros relacionados à saúde mental. O Ministério da Saúde reconhece o acolhimento como essencial no cuidado em saúde mental. As diretrizes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) incluem o acolhimento nas políticas públicas de saúde integral e humanizada. Essa prática envolve escuta ativa, criação de vínculo com o paciente e encaminhamento apropriado. O objetivo é oferecer um cuidado contínuo, humanizado e alinhado à realidade de cada pessoa. O acolhimento contribui para a adesão ao tratamento e o fortalecimento do vínculo com os serviços de saúde. Esses aspectos são fundamentais para a recuperação e a continuidade do cuidado em saúde mental.

Acolher é respeitar o tempo de cada um

Cada pessoa possui um ritmo de cuidado e um tempo próprio para processar seus sentimentos e avançar em seu tratamento. Por isso, o acolhimento considera essa individualidade, oferecendo suporte sem pressão e com empatia. Além disso, respeitar o tempo de cada pessoa é parte essencial do cuidado humanizado e, consequentemente, contribui para que o tratamento seja mais efetivo e menos doloroso. Dessa forma, cada paciente deve ser acolhido e compreendido dentro do seu próprio contexto e trajetória. Do mesmo modo, o tratamento adequado é sempre singular e, portanto, deve se adaptar à rotina específica de cada indivíduo.

Um convite ao cuidado consciente

Se você ou alguém que conhece está em tratamento psiquiátrico, lembre-se de que o acolhimento é um direito de todos. O cuidado em saúde mental vai além de diagnósticos e medicamentos, passando pelo respeito, pela escuta e pelo suporte real no dia a dia. Que tal refletir sobre como o acolhimento pode ser uma ferramenta para sua própria jornada de cuidado ou para apoiar quem está ao seu redor?

Você sabe reconhecer quando sua saúde mental está em risco?

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Você sabe reconhecer fatores que colocam sua saúde mental em risco?

A maioria das pessoas entende bem o que pode comprometer a saúde física: alimentação desbalanceada, sedentarismo, tabagismo, entre outros. Mas quando o assunto é saúde mental, a percepção ainda é limitada. Você sabe reconhecer quando sua saúde mental está em risco? Muitas vezes, sinais importantes passam despercebidos, e o cuidado só é buscado quando o sofrimento já se instalou. No entanto, reconhecer os fatores de risco é essencial para agir preventivamente e promover um cotidiano mais equilibrado e saudável. Afinal, o bem-estar emocional não depende apenas de tratamentos em momentos críticos, mas também — e sobretudo — de atitudes de cuidado que comecem antes do adoecimento.

Estresse crônico: o inimigo silencioso

O estresse faz parte da vida, mas quando se torna constante e não encontra espaço para ser processado, pode se transformar em um fator de risco grave. Pressão excessiva no trabalho, conflitos familiares recorrentes, sobrecarga de tarefas e dificuldades financeiras prolongadas são exemplos de situações que mantêm o organismo em estado de alerta, esgotando os recursos emocionais e físicos. A exposição contínua a esse tipo de estresse está ligada ao surgimento de quadros de ansiedade, depressão, hipertensão e distúrbios do sono.

É importante aprender a reconhecer os sinais de alerta, como irritabilidade, fadiga constante e lapsos de memória. Criar pausas na rotina, incluir práticas de autocuidado, estabelecer limites saudáveis e buscar apoio emocional quando necessário são medidas importantes para quebrar esse ciclo prejudicial e evitar o agravamento do quadro.

Isolamento social: a ausência que pesa

As conexões humanas são fundamentais para o equilíbrio emocional. O afastamento prolongado de vínculos afetivos ou a perda de contato com amigos e familiares pode abrir espaço para sentimentos de solidão, tristeza profunda e baixa autoestima. Estudos associam o isolamento social à maior incidência de transtornos como depressão, ansiedade, abuso de substâncias e até declínio cognitivo em longo prazo.

A pandemia da COVID-19, por exemplo, intensificou os efeitos do isolamento para milhões de pessoas em todo o mundo. Investir em laços sociais saudáveis — seja por meio de encontros presenciais, chamadas virtuais, trocas afetivas no cotidiano ou participação em grupos e comunidades — fortalece o senso de pertencimento e funciona como um escudo protetor da saúde mental. Pequenos gestos, como manter contato com um amigo ou participar de atividades coletivas, podem ter um impacto significativo no bem-estar psicológico.

Histórico familiar e genética: a herança invisível

Embora não exista um determinismo genético para os transtornos mentais, ter familiares próximos com histórico de condições como depressão, bipolaridade ou transtornos de ansiedade pode aumentar a vulnerabilidade individual. Essa predisposição, no entanto, não deve ser motivo de alarme, mas de atenção. Além disso, fatores protetivos como apoio emocional, acesso à informação de qualidade, ambientes acolhedores e hábitos saudáveis ajudam a reduzir a influência dos fatores genéticos.

A boa notícia é que com acompanhamento profissional regular, atividades de autoconhecimento, rotina equilibrada, alimentação adequada e suporte emocional, é possível reduzir esses impactos e desenvolver recursos internos para lidar com as adversidades. Saber da própria história e observar os sinais com atenção pode ser um passo importante para se antecipar ao sofrimento.

Uso abusivo de substâncias: um ciclo perigoso

A utilização frequente de álcool, drogas ilícitas ou medicamentos sem orientação médica é uma das formas mais comuns de mascarar dores emocionais. No entanto, em vez de resolver os problemas, esse comportamento tende a agravá-los. O uso abusivo afeta diretamente o funcionamento cerebral, prejudicando a regulação emocional, a memória e o controle dos impulsos. Além disso, compromete as relações sociais, familiares e profissionais, muitas vezes gerando consequências que afetam todas as áreas da vida.

Com o tempo, instala-se um ciclo vicioso difícil de romper, no qual o alívio momentâneo leva à dependência e ao agravamento do sofrimento. Apostar em estratégias de enfrentamento mais saudáveis, como o acompanhamento terapêutico, a prática de atividades físicas, o fortalecimento das conexões afetivas e o autocuidado diário, é essencial para romper esse padrão e preservar a saúde mental. Reconhecer o problema é o primeiro passo para buscar ajuda.

Traumas e experiências adversas

Experiências dolorosas, como abusos, abandono, perdas significativas ou exposição à violência, especialmente durante a infância, deixam marcas profundas que podem repercutir por toda a vida. Esses eventos muitas vezes permanecem silenciados, mas se manifestam através de sintomas como irritabilidade, insônia, distanciamento afetivo e dificuldade de estabelecer vínculos. O impacto de traumas não tratados pode se desdobrar em quadros de estresse pós-traumático, depressão, transtornos de ansiedade, dificuldade de concentração e sensação persistente de insegurança.

Da mesma forma, o sofrimento emocional mal elaborado interfere na formação da autoestima e na construção de relacionamentos saudáveis ao longo da vida. O acompanhamento especializado é essencial para ressignificar essas vivências e promover uma trajetória emocional mais leve e segura. A terapia é uma ferramenta poderosa na reconstrução da confiança e na elaboração de estratégias para enfrentar os efeitos dessas experiências.

Prevenir é cuidar antes de adoecer

Falar sobre prevenção em saúde mental é resgatar a ideia de que não é preciso esperar o sofrimento se intensificar para buscar ajuda. Pequenos cuidados diários — como manter hábitos saudáveis, dormir bem, cuidar das emoções, manter vínculos afetivos, investir em momentos de lazer e evitar o uso abusivo de substâncias — já são grandes passos para manter o equilíbrio. Também é importante estar atento aos primeiros sinais de desequilíbrio, mesmo que sutis, como cansaço persistente, irritabilidade, apatia ou mudanças no padrão de sono.

Procurar acolhimento o quanto antes pode evitar que o problema se torne crônico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade dos transtornos mentais se manifesta antes dos 14 anos de idade, o que reforça a importância de cultivar ambientes emocionalmente seguros desde cedo, tanto em casa quanto nas escolas. A educação emocional desde a infância é uma das maiores ferramentas de prevenção a longo prazo.

Dê o primeiro passo

A saúde mental começa na forma como lidamos conosco e com o mundo à nossa volta. Reconhecer os fatores de risco é um convite à reflexão e à mudança. Avalie com sinceridade o que tem afetado seu bem-estar emocional e pense em quais ajustes você pode fazer — mesmo que pequenos.

Buscar informação, conversar com pessoas de confiança, incluir práticas de autocuidado no cotidiano e contar com o apoio de profissionais da saúde são atitudes que fazem diferença real. Lembre-se: cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo.

 

Clínica Revitalis na Mídia em Junho

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Clínica Revitalis na Mídia em Junho

Encerramos o mês de junho com ainda mais força na mídia! A Clínica Revitalis marcou presença em 25 matérias publicadas em veículos de grande alcance e credibilidade. Como resultado, ampliamos o debate público sobre saúde mental e reforçamos ainda mais nosso compromisso com a disseminação de informação de qualidade.

Ao longo do mês, mantivemos uma participação qualificada em pautas relevantes. Em especial, o time da Revitalis contribuiu como fonte especializada em temas sensíveis, atuais e fundamentais para o bem-estar emocional. Por isso, nosso objetivo segue firme: promover uma sociedade mais empática, acolhedora e consciente sobre saúde mental.

Destaques do mês:

O cérebro apaixonado – Marie Claire

Em celebração ao Dia dos Namorados, a Dra. Giovanna Braga Quinet de Andrade participou de uma matéria especial da revista Marie Claire. Nessa ocasião, ela trouxe explicações sobre os efeitos do amor no cérebro. A reportagem, por sua vez, abordou, de forma leve e informativa, como emoções ligadas ao afeto impactam nossa neuroquímica. Desse modo, o conteúdo contribuiu para desmistificar a relação entre sentimentos e saúde mental.

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Fobia social além da timidez – Vários veículos

O Dr. Jorge Elias contribuiu com sua expertise para esclarecer as diferenças entre timidez e fobia social. Para tanto, em entrevista publicada em diversos portais, ele explicou os principais sintomas, causas e formas de tratamento da condição. Com isso, ajudou a ampliar o debate sobre ansiedade social e, além disso, reforçou a importância de buscar apoio psicológico.

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Depressão infantil em pauta – Portal Terra e outros

A Dra. Beatriz Fonseca foi destaque em matéria do Portal Terra e de outros veículos ao abordar os sinais da depressão na infância. Como consequência, sua contribuição foi essencial para mostrar não apenas como os sintomas muitas vezes passam despercebidos, mas também para reforçar a importância de observar o comportamento das crianças com atenção e empatia.

Leia aqui

Além dos destaques acima, a Clínica Revitalis esteve presente ainda em portais como O Antagonista, Gaúcha ZH, EdiCase, Diário de Goiás, entre outros. Com isso, seguimos fortalecendo nossa presença na mídia e consolidando-nos como referência em saúde mental em nível nacional.

Dessa forma, mantemos nosso compromisso de continuar levando informação confiável, combatendo estigmas e promovendo o cuidado emocional com responsabilidade e empatia.


Como o Lazer e os Hobbies Contribuem para uma Mente Saudável

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Como o Lazer e os Hobbies Contribuem para uma Mente Saudável

Em tempos de pressa, produtividade e exigências constantes, é fácil esquecer que o descanso e o prazer também fazem parte do cuidado com a saúde mental. Falar sobre autocuidado não se resume a rotinas rígidas de bem-estar, meditação ou alimentação saudável — embora tudo isso tenha valor. Há um aspecto muitas vezes negligenciado nesse processo: o lazer. Momentos de leveza, diversão e conexão com atividades que despertam prazer não são apenas um luxo. São uma necessidade. Entenda como o lazer e os hobbies contribuem para uma mente saudável:

Mas você tem se permitido viver esses momentos? Inserir hobbies e espaços de descanso na rotina pode ser o antídoto silencioso contra o estresse crônico, a ansiedade e até sintomas de depressão. Mais do que distração, o lazer é uma estratégia eficaz e cientificamente reconhecida de promoção da saúde mental.

Lazer não é perda de tempo: é cuidado emocional

A ideia de que o lazer seria algo supérfluo ou reservado para quando “sobra tempo” ainda é muito comum. No entanto, essa visão tem sido desconstruída por especialistas em saúde mental. O Departamento de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o lazer como um fator protetivo essencial, especialmente em períodos de estresse prolongado. Em outras palavras: reservar tempo para o que te faz bem pode não só aliviar a tensão do cotidiano como também prevenir o surgimento de transtornos psicológicos. Investir em atividades prazeirosas e significativas contribui para fortalecer o bem-estar emocional, aumentar a sensação de realização e promover uma mente mais equilibrada e saudável.

O que acontece no cérebro quando você pratica um hobby?

Ao se envolver com uma atividade prazeirosa, o cérebro ativa sistemas de recompensa ligados à dopamina, o neurotransmissor responsável pela sensação de motivação e prazer. Isso significa que ao cozinhar por diversão, praticar jardinagem, fazer artesanato ou simplesmente ouvir música, você está contribuindo biologicamente para sua regulação emocional.

Já os hobbies que exigem foco ou coordenação — como costurar, montar quebra-cabeças ou praticar esportes — também ajudam a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Essa combinação de prazer, desafio leve e descanso ativo proporciona benefícios cognitivos e emocionais duradouros.

Hobbies como ferramenta de conexão com seu interior

Muitos hobbies funcionam como um espaço de reencontro com você mesmo. Ao dedicar tempo a algo que traz satisfação pessoal, é possível se reconectar com seus interesses, desejos e sentimentos. Esse processo é essencial para o autoconhecimento, que, por sua vez, fortalece a saúde emocional. Em momentos de crise ou esgotamento, atividades de lazer funcionam como um território seguro onde é possível se reabastecer internamente.

Além disso, o engajamento com hobbies ajuda a desenvolver habilidades como paciência, criatividade, persistência e foco — competências que transbordam para outras áreas da vida, como trabalho, estudos e relacionamentos.

Lazer também é laço: a importância do compartilhamento

Outro aspecto importante do lazer é o seu potencial de promover vínculos sociais. Praticar atividades em grupo, fazer parte de clubes, coletivos ou rodas de conversa — mesmo que virtuais — amplia o senso de pertencimento e reduz a sensação de isolamento. Isso é especialmente relevante quando se trata da saúde mental: a construção de laços afetivos é um fator decisivo para enfrentar quadros de ansiedade e depressão.

Nesse sentido, os hobbies funcionam como pontes: permitem que você compartilhe interesses com outras pessoas, troque experiências e fortaleça sua rede de apoio emocional. Essa dimensão social do lazer não deve ser subestimada — ela é, na verdade, um “bônus terapêutico”.

Como incluir mais prazer na rotina?

A primeira dica é simples: não espere tempo livre para começar. Se você deixar o lazer para “quando der”, ele dificilmente acontecerá. A ideia é reservar pequenos momentos do dia ou da semana para atividades que proporcionem bem-estar, mesmo que seja por 15 ou 20 minutos. Comece com algo leve: ouvir uma música que você gosta, desenhar, cuidar de plantas, sair para caminhar, jogar um jogo, aprender algo novo por curiosidade.

Lembre-se: não existe uma forma certa de se divertir. O lazer é subjetivo e deve estar alinhado ao que você sente prazer em fazer — sem culpa ou obrigação de ser produtivo. O importante é que a atividade seja capaz de gerar leveza, distração positiva e sensação de conexão com o momento presente.

Cuidado profissional também importa

Embora o lazer e os hobbies tenham papel importante no fortalecimento emocional, é essencial reconhecer quando o sofrimento psíquico exige acompanhamento especializado. Atividades prazeirosas podem ajudar a amenizar sintomas leves, mas não substituem o acompanhamento com profissionais quando há quadros mais complexos.

Se você percebe que está desmotivado há muito tempo, com sentimentos persistentes de tristeza, ansiedade intensa ou dificuldade para realizar tarefas básicas do dia a dia, buscar ajuda profissional é o caminho mais seguro. O lazer é uma ferramenta complementar, não uma solução isolada. Um bom acompanhamento irá auxiliar até em ideias de atividades mais voltadas ao paciente e sua realidade, estimulando seu desenvolvimento de forma singular.

Cuide-se com leveza e prazer

Cultivar o lazer é uma forma poderosa — e muitas vezes esquecida — de cuidar da mente. Em um mundo que valoriza o desempenho constante, permitir-se momentos de prazer e descanso é um gesto de resistência e sabedoria. Não se trata de fugir da realidade, mas de encontrar refúgios saudáveis que renovem sua energia e deem sentido ao cotidiano.

Comece por você: experimente novas atividades, resgate antigos interesses e, acima de tudo, lembre-se de que sentir prazer também é parte do processo de se manter emocionalmente saudável.

O Papel do Autoconhecimento no Fortalecimento da Saúde Mental

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O Papel do Autoconhecimento no Fortalecimento da Saúde Mental

Falar sobre saúde mental vai além de buscar terapias, praticar atividades físicas ou reduzir o estresse.  Um aspecto muitas vezes negligenciado, mas essencial nesse processo, é o autoconhecimento, que tem um papel essencial no fortalecimento da saúde mental. Em meio à rotina acelerada, poucos reservam tempo para refletir sobre si mesmos, suas emoções, reações e desejos. Mas entender quem somos é um passo fundamental para lidar melhor com os desafios da vida, fortalecer a autoestima e manter o equilíbrio emocional.

Segundo a American Psychological Association (APA), desenvolver o autoconhecimento ajuda a identificar padrões emocionais, melhorar a resiliência e promover estratégias mais eficazes para lidar com o estresse. Essa prática é a base para uma vida mais consciente e com decisões mais alinhadas aos próprios valores. O autoconhecimento não elimina os problemas, mas amplia a clareza sobre como enfrentá-los de forma saudável. Afinal, como cuidar da própria saúde mental se não sabemos reconhecer o que nos afeta, o que nos faz bem ou mal, e quais são nossos limites?

O que é autoconhecimento — e por que ele importa?

Autoconhecimento é a capacidade de observar e compreender os próprios pensamentos, sentimentos, comportamentos e motivações. Envolve o reconhecimento de padrões emocionais, das reações automáticas e também das crenças que influenciam as nossas escolhas.

Essa consciência não surge de forma instantânea. Trata-se de um processo contínuo e muitas vezes desafiador, que exige disposição para se olhar com honestidade e empatia. Mas o esforço vale a pena: quem se conhece melhor tende a ter maior estabilidade emocional, relações mais saudáveis e uma visão mais realista sobre si e o mundo.

Além disso, o autoconhecimento permite identificar quando algo está fora do eixo — o que facilita a busca por ajuda antes que a situação se agrave. Ele funciona, portanto, como um “termômetro interno” que aponta onde estão os desequilíbrios e como podemos agir sobre eles.

Como o autoconhecimento contribui para a saúde mental?

Pessoas que desenvolvem o autoconhecimento geralmente conseguem reconhecer suas emoções com mais facilidade, o que reduz a tendência a reprimir sentimentos ou explodir impulsivamente. Isso ajuda a lidar com o estresse, com a ansiedade e com os momentos de instabilidade de maneira mais lúcida e construtiva.

Outro benefício é a melhora na autoestima. Quando sabemos quem somos, aceitamos nossas imperfeições com mais compaixão e valorizamos nossas qualidades com mais segurança. Isso favorece o sentimento de pertencimento, confiança pessoal e resiliência diante dos obstáculos.

Além disso, o autoconhecimento contribui para escolhas mais conscientes. Entender os próprios valores, limites e necessidades permite dizer “não” com mais tranquilidade, evitar situações incomodas e tomar decisões que promovam bem-estar a longo prazo.

Estratégias para desenvolver o autoconhecimento

O caminho para o autoconhecimento é único para cada pessoa, mas algumas práticas podem facilitar esse processo. A seguir, listamos cinco estratégias que ajudam a iniciar ou aprofundar essa jornada:

  1. Pratique a auto-observação:

Reserve momentos para refletir sobre como você se sente, como reage às situações do dia a dia e o que está por trás dessas emoções. Evite julgamentos. O objetivo é apenas entender melhor o que acontece dentro de você.

  1. Escreva sobre suas experiências:

A escrita pode ser uma aliada poderosa. Registrar seus pensamentos e sentimentos em um diário, por exemplo, ajuda a identificar padrões de comportamento, sentimentos recorrentes e gatilhos emocionais.

  1. Escute mais o seu corpo e suas emoções:

Muitas vezes, o corpo fala antes da mente perceber o que está errado. Cansaço excessivo, insônia, dores físicas sem causa aparente ou alterações de apetite podem ser sinais de algo mais profundo. Estar atento a esses sinais é parte do autoconhecimento.

  1. Busque feedback e observe suas relações:

Conversar com pessoas de confiança pode ampliar a percepção que você tem de si mesmo. Às vezes, outras pessoas notam traços ou padrões que não conseguimos enxergar sozinhos. Esse tipo de escuta, feita com abertura e senso crítico, pode ser muito reveladora.

  1. Faça terapia:

O acompanhamento profissional é uma das formas mais eficazes de aprofundar o autoconhecimento. Com o apoio adequado, é possível explorar questões internas com segurança e orientação, compreender a origem de certos comportamentos e encontrar caminhos mais saudáveis de lidar com eles.

Você no centro do seu cuidado emocional

Desenvolver o autoconhecimento é, acima de tudo, um ato de cuidado consigo mesmo. Em vez de viver no piloto automático, essa prática nos convida a assumir o protagonismo da própria vida. E isso não significa ter todas as respostas, mas sim estar disposto a fazer perguntas mais honestas.

Em um mundo cheio de estímulos externos, encontrar tempo para olhar para dentro pode parecer difícil — mas é justamente aí que mora a transformação. Quando conhecemos nossas fragilidades e potencialidades, ganhamos mais autonomia emocional para enfrentar os altos e baixos da vida sem nos perder de nós mesmos.

Um convite à reflexão

Você já se perguntou quem você é, além dos papéis que ocupa? Já parou para pensar em quais valores guiam suas escolhas ou o que você realmente sente em determinadas situações? O autoconhecimento começa com essas perguntas simples — e pode levar a descobertas profundas. Se você ainda não iniciou esse processo, que tal dar o primeiro passo hoje? Porque cuidar da saúde mental é também aprender, todos os dias, a ser mais gentil com quem você é.

Como Manter a Saúde Mental em Tempos de Crise e Incertezas

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Como Manter a Saúde Mental em Tempos de Crise e Incertezas

Em tempos de crise, incertezas e mudanças rápidas, é comum que nossa saúde mental seja impactada. Situações como crises econômicas, instabilidade política, pandemias ou perdas pessoais profundas geram sentimentos de insegurança, medo, ansiedade e exaustão emocional. Mesmo as pessoas que costumam lidar bem com adversidades podem sentir-se mais vulneráveis quando o mundo ao redor parece imprevisível. Cuidar da saúde mental nesses períodos não é luxo — é necessidade. Mas então como manter a saúde mental em tempos de crise e incertezas? Como fazer isso quando estamos emocionalmente fragilizados?

A boa notícia é que, mesmo em meio ao caos, há formas de se cuidar! A seguir, você encontrará cinco passos para proteger sua saúde mental em tempos de crise e incertezas. São atitudes simples, mas poderosas, que podem te ajudar a respirar melhor, pensar com mais clareza e enfrentar os desafios com mais leveza.

1. Reconheça o impacto emocional das crises

O primeiro passo é validar o que você está sentindo. Muitas pessoas tentam seguir como se nada estivesse acontecendo, ignorando os efeitos que o estresse prolongado causa no corpo e na mente. Mas não reconhecer a sobrecarga emocional só adia o sofrimento e aumenta a sensação de culpa.

Em tempos de crise, é comum que surjam sintomas como insônia, irritabilidade, falta de concentração, alterações no apetite ou crises de ansiedade. Ao perceber esses sinais, evite se julgar. Em vez disso, acolha suas reações como respostas humanas a uma realidade difícil. Esse reconhecimento é o ponto de partida para buscar soluções mais saudáveis e realistas.

2. Crie uma rotina possível — e flexível

A rotina pode ser uma aliada importante para manter alguma estabilidade emocional durante momentos conturbados. No entanto, ela precisa ser viável e adaptável. Tentar manter o mesmo nível de produtividade ou rigidez de sempre pode se tornar mais um fator de estresse.

Estabeleça horários básicos para atividades essenciais como sono, alimentação e pausas. Inclua no seu dia algo que te traga bem-estar: uma caminhada, uma música, um chá, alguns minutos de silêncio. Essas pequenas iniciativas diárias ajudam a reduzir a sensação de descontrole e trazem um pouco mais de equilíbrio em meio ao imprevisível.

3. Limite o excesso de informações e preserve sua energia mental

Acompanhar as notícias e estar por dentro do que está acontecendo é importante, mas o excesso de informações pode ser tóxico — especialmente quando a maioria delas tem um teor negativo. A constante exposição a conteúdos alarmantes ativa o estado de alerta do cérebro e aumenta a ansiedade.

Defina horários específicos para se informar e escolha fontes confiáveis. Evite navegar por notícias aleatoriamente antes de dormir ou logo ao acordar. E se perceber que uma rede social ou contato está te fazendo mal, não hesite em diminuir a frequência temporariamente. Sua paz vale mais do que qualquer atualização.

4. Conecte-se com outras pessoas e não se isole

Crises costumam nos empurrar para dentro de nós mesmos. Mas o isolamento prolongado pode agravar sintomas de ansiedade e depressão. Compartilhar o que você sente com pessoas de confiança — mesmo que ainda não saiba nomear exatamente suas emoções — pode aliviar o peso mental e fortalecer vínculos de apoio.

Conversas sinceras, trocas afetivas e até atividades coletivas simples como cozinhar em família, participar de um grupo online ou dar uma volta com um amigo têm um efeito restaurador. A troca social funciona como um espaço de escuta e pertencimento, o que é essencial para manter a saúde mental em períodos difíceis.

5. Procure ajuda profissional quando sentir necessidade

Por mais que algumas práticas tragam alívio, em muitos casos é necessário apoio especializado. Se os sentimentos de tristeza, cansaço, angústia ou irritabilidade persistirem, ou se houver dificuldade em realizar tarefas básicas do dia a dia, não hesite em procurar um profissional da área.

Preservar a saúde mental em tempos difíceis não significa estar bem o tempo todo. Significa, antes de tudo, estar atento a si mesmo, acolher os próprios sentimentos e buscar, com gentileza, formas de se fortalecer. Ter uma rotina, conversar com pessoas de confiança, limitar estímulos negativos e procurar ajuda profissional são atitudes que podem fazer uma grande diferença.

Que tal botar em prática?

Se você está passando por um momento de crise, lembre-se: você não precisa enfrentar isso sozinho. Em momentos assim, não precisamos resolver tudo de uma vez. Às vezes, o essencial é apenas dar o próximo passo. Cuidar da saúde mental é uma forma de se proteger, mas também de criar espaço para reconstruir o que foi abalado.

Reserve um momento do seu dia para se perguntar: como estou me sentindo? E o que posso fazer, por menor que seja, para me acolher hoje? Mesmo no meio das incertezas, é possível encontrar pequenos pontos de apoio — e a coragem para seguir em frente. Não tenha medo de procurar ajuda e conversar sobre como se sente, isso pode te trazer clareza para os próximos passos.

O papel da atividade física na redução dos sintomas da depressão

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Movimento e superação: o papel da atividade física na redução dos sintomas da depressão

É possível cuidar da saúde mental por meio do corpo? A ciência tem mostrado, com cada vez mais clareza, que sim. Em meio ao crescente número de casos de depressão em todo o mundo, buscar estratégias acessíveis e complementares ao tratamento tem se tornado essencial. Entre essas estratégias, a prática regular de atividade física se destaca como uma das mais eficazes. Mas por que se movimentar pode fazer tanta diferença para a mente? Abaixo, vamos lhe mostrar um pouco do papel da atividade física na redução dos sintomas da depressão:

Depressão é uma condição complexa, que vai muito além da tristeza passageira. Trata-se de um transtorno que afeta profundamente o humor, o comportamento e até a saúde física. Embora o tratamento medicamentoso e a psicoterapia sejam fundamentais, os estudos apontam que o exercício físico pode atuar como um poderoso aliado contra a depressão, tanto na prevenção quanto na redução dos sintomas.

O impacto da atividade física na saúde mental

Quando praticamos atividade física, nosso corpo libera neurotransmissores como a serotonina, dopamina e endorfina — substâncias que atuam diretamente no bem-estar emocional. Esses “mensageiros químicos” são os mesmos frequentemente desequilibrados em quadros depressivos. Por isso, exercitar-se regularmente ajuda a restaurar esse equilíbrio, melhorando o humor, reduzindo a ansiedade e promovendo uma sensação de prazer e recompensa.

Além disso, a prática constante contribui para uma melhora no sono, no apetite, na autoestima e na capacidade de concentração — aspectos frequentemente afetados pela depressão. Sentir-se mais disposto e produtivo, mesmo com pequenas evoluções diárias, já representa um grande avanço para quem convive com a doença.

Qualquer movimento conta

Um dos maiores equívocos é pensar que só atividades intensas ou de longa duração trazem benefícios. Caminhar pelo bairro, pedalar por alguns minutos, fazer alongamentos leves ou praticar uma dança em casa já são iniciativas válidas. O importante é movimentar o corpo dentro das suas possibilidades e limitações.

Estudos recentes mostram que 30 minutos de exercício moderado, três a cinco vezes por semana, já podem gerar impactos significativos nos sintomas da depressão. A regularidade é mais importante do que a intensidade. O que realmente importa é transformar o movimento em um hábito, respeitando o seu próprio ritmo e corpo.

Superando a inércia inicial

Para quem está enfrentando a depressão, iniciar qualquer atividade pode parecer um grande desafio. A falta de energia, o desânimo constante e a sensação de inutilidade são barreiras reais. Por isso, o primeiro passo muitas vezes precisa ser pequeno. Colocar uma roupa confortável, abrir a janela para respirar um pouco de ar fresco, dar alguns passos dentro de casa… tudo isso já pode ser considerado um início.

Nesses momentos, o apoio de amigos, familiares ou até de grupos de caminhada pode fazer diferença. Estabelecer metas realistas e celebrar pequenas conquistas diárias ajuda a manter a motivação. A prática de atividade física não precisa ser solitária — quando compartilhada, ela pode fortalecer vínculos e tornar-se ainda mais significativa.

A ciência confirma: atividade física como terapia complementar

Diversos estudos científicos reforçam os efeitos positivos do exercício sobre a saúde mental. Uma pesquisa publicada na revista JAMA Psychiatry, por exemplo, mostrou que pessoas fisicamente ativas têm 26% menos risco de desenvolver depressão, independentemente da idade ou do histórico clínico. Outros estudos sugerem que a atividade física pode ser tão eficaz quanto antidepressivos leves em alguns casos de depressão leve a moderada, principalmente quando associada à psicoterapia.

É importante, no entanto, destacar: a atividade física não substitui o acompanhamento profissional. É essencial buscar a orientação de um profissional da saúde mental antes de planejar uma rotina e até mesmo a forma como incluir a atividade física na realidade do paciente. O exercício entra como um reforço no cuidado, potencializando os efeitos dos demais tratamentos e ampliando a sensação de autonomia sobre a própria vida.

Movimento como forma de reconexão consigo mesmo

Além dos benefícios fisiológicos e químicos, movimentar-se pode ter um efeito simbólico importante: o de retomar as rédeas da própria rotina. Ao cuidar do corpo, damos um passo em direção ao autocuidado, à valorização pessoal e ao fortalecimento interno. Sentir-se mais forte, mesmo que aos poucos, ajuda a construir um novo olhar sobre si e sobre o mundo ao redor.

Escolher uma atividade que traga prazer também é fundamental. Nem sempre é preciso seguir uma planilha rígida ou metas de desempenho. O mais importante é perceber a si mesmo em movimento, como protagonista do próprio processo de melhora e superação.

Comece por você: um passo de cada vez

Incluir a atividade física na rotina pode parecer desafiador no início, mas pequenas mudanças já fazem diferença. Escolher uma atividade que traga prazer é essencial para manter a constância, e esse hábito saudável ainda pode proporcionar momentos de troca social. Práticas em grupo, como caminhadas, aulas coletivas ou esportes, promovem conexões interpessoais que também ajudam a aliviar sintomas depressivos, criando uma rede de apoio que vai além do exercício físico.

Mas é importante lembrar novamente: a atividade física não substitui o acompanhamento profissional. A depressão é um transtorno complexo e deve ser tratada com responsabilidade. Ao perceber sinais persistentes de sofrimento emocional, buscar orientação de psicólogos ou psiquiatras é um passo fundamental. Com acompanhamento adequado, o exercício se soma a um plano de cuidado mais amplo, tornando-se um poderoso aliado na promoção do bem-estar.

Link do estudo da revista “JAMA Psychiatry”: quantidades de atividade física reduzem o risco de depressão. JAMA. 2022;327(21):2066. doi:10.1001/jama.2022.8997. Disponível em:  https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2792989?utm_source=chatgpt.com

Clínica Revitalis na Mídia em Maio

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Clínica Revitalis na Mídia

Em Maio, mais uma vez, a Clínica Revitalis marcou presença em veículos de imprensa nacionais, contribuindo com informações valiosas sobre saúde mental e promovendo debates relevantes para a sociedade. Ao longo do mês de maio, somamos 19 publicações em portais de grande circulação, consolidando nosso papel como fonte especializada e confiável.

Entre os principais temas abordados neste mês, destacaram-se os desafios no desenvolvimento infantil pós-pandemia e uma ampla cobertura sobre a fobia social — suas causas, sintomas e impactos na vida cotidiana. Confira abaixo os destaques da nossa participação na mídia:

 

Principais matérias com participação da Clínica Revitalis:

 

Alma Preta

Na matéria “Desenvolvimento infantil ainda é marcado por desafios 5 anos após pandemia”, abordamos os impactos emocionais e comportamentais nas crianças pós-isolamento social, com análises da equipe da Revitalis sobre os efeitos prolongados desse período.

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Terra

Em uma reportagem ampla sobre fobia social, esclarecemos as causas, sintomas e tratamentos para esse transtorno, reforçando a importância de buscar apoio profissional.

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Correio Braziliense – Revista do Correio

Nesta publicação, discutimos como a fobia social pode afetar relações pessoais e profissionais, além de compartilhar orientações sobre diagnóstico e tratamento.

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O Povo – Agência EdiCase

Contribuímos com explicações sobre os sintomas do transtorno e estratégias terapêuticas para lidar com o impacto emocional da fobia social.

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O Antagonista

A matéria destacou os sinais precoces da fobia social e contou com comentários da Clínica Revitalis sobre a importância de um olhar atento para o problema.

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O Tempo

Nesta reportagem, exploramos a diferença entre timidez e fobia social, explicando como o diagnóstico adequado é essencial para o tratamento eficaz.

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Rádio Tupi

Participamos de uma entrevista que trouxe reflexões sobre os impactos sociais da fobia social e a importância de um ambiente acolhedor no tratamento.

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Diário de Goiás

Na matéria, reforçamos os riscos da negligência no tratamento da fobia social e a importância de acompanhamento psicológico desde os primeiros sinais.

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GZH Donna

A publicação focou nos impactos da fobia social em mulheres e jovens adultos, com participação da Clínica Revitalis explicando os caminhos possíveis para o tratamento.

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Portal EdiCase

A matéria serviu como um guia prático sobre o transtorno, contando com explicações da nossa equipe sobre causas, sintomas e abordagens terapêuticas.

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A participação da Clínica Revitalis em tantos veículos reforça nosso compromisso em ampliar o diálogo sobre saúde mental no Brasil. Acreditamos que informação de qualidade salva vidas, reduz estigmas e promove caminhos reais de cuidado e transformação.

Continue acompanhando o nosso blog para se manter informado sobre saúde mental e internação psiquiátrica com conteúdo confiável e atualizado.

Você já considerou fazer terapia?

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Você já considerou fazer terapia?

Muitas pessoas acreditam que a terapia é apenas para quem está passando por uma crise intensa ou sofrendo com transtornos psicológicos graves. No entanto, a realidade é que a terapia pode beneficiar qualquer pessoa, independentemente de seu estado emocional atual. O cuidado com a saúde mental deve ser contínuo, assim como cuidamos do nosso corpo. Entender a importância da terapia é essencial para construir um bem-estar duradouro e uma vida emocionalmente equilibrada. Além disso, o autoconhecimento que essa prática proporciona pode ajudar em enumeras áreas da sua vida, como relacionamentos, trabalho, saúde e rotina. É importante conhecer, entender e aprender a lidar melhor com os próprios processos e a terapia é uma ferramenta essencial para esse despertar. E você, já considerou fazer terapia?

Quebrando o tabu: terapia não é sinal de fraqueza

Infelizmente, ainda existe um estigma sobre buscar ajuda psicológica. Muitas pessoas evitam a terapia por medo de serem vistas como frágeis ou incapazes de lidar com suas emoções sozinhas. Esse preconceito, enraizado em crenças ultrapassadas, faz com que muitos sofram em silêncio, adiando o cuidado com a própria saúde mental. No entanto, procurar um profissional não demonstra fraqueza, mas sim autoconsciência e coragem para enfrentar desafios internos com maturidade. Portanto, a terapia é um espaço seguro, acolhedor e livre de julgamentos, onde podemos expressar nossos sentimentos, refletir sobre padrões de comportamento e encontrar estratégias saudáveis para lidar com as dificuldades da vida de forma mais equilibrada e consciente.

Os benefícios da terapia para a saúde mental

A terapia não serve apenas para momentos de crise. Ela pode proporcionar autoconhecimento, melhorar habilidades sociais e emocionais e ajudar no desenvolvimento pessoal. Alguns dos principais benefícios incluem:

  • Redução do estresse e ansiedade;
  • Melhoria na autoestima e autoconfiança;
  • Maior clareza na tomada de decisões;
  • Desenvolvimento de habilidades para lidar com emoções negativas;
  • Fortalecimento dos relacionamentos interpessoais.

Como saber se você precisa de terapia?

Em geral, qualquer pessoa pode se beneficiar da terapia, mas alguns sinais indicam que buscar um profissional pode ser especialmente necessário. Sentimentos persistentes de tristeza, angústia ou desmotivação, dificuldade em controlar emoções como raiva ou ansiedade, problemas nos relacionamentos interpessoais, sensação de sobrecarga emocional ou exaustão constante e mudanças drásticas no sono ou no apetite são indícios de que algo não vai bem e que merecem atenção.

Esses sinais, muitas vezes negligenciados na correria do dia a dia, podem afetar significativamente a qualidade de vida, interferindo nas relações pessoais, no desempenho profissional e no bem-estar geral. Se algum desses sintomas faz parte da sua rotina, considerar a terapia pode ser um passo importante para recuperar o equilíbrio emocional e retomar o controle sobre sua saúde mental.

O impacto positivo da terapia a longo prazo

Diferente de um tratamento pontual, a terapia traz mudanças significativas e duradouras. Com o tempo, as pessoas desenvolvem resiliência emocional e aprendem a enfrentar desafios de forma mais saudável. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o acompanhamento psicológico é uma das formas mais eficazes de prevenir transtornos mentais e melhorar a qualidade de vida.

O processo de terapia é singular e de acordo com o paciente, por isso, fornece ferramentas para lidar com questões cotidianas, assim como questões mais densas, profundas. A longo prazo esse apoio fortalece a autoconfiança e o autoconhecimento a ponto de estimular novas tomadas de decisão, mais conscientes e planejadas, gerando mais equilíbrio e conforto para a vida dessa pessoa, independente das adversidades que sempre vão surgir no caminho.

Como iniciar a terapia?

Se você deseja iniciar a terapia, o primeiro passo é escolher um profissional qualificado. Existem diversas abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, psicanálise, terapia humanista, entre outras. Cada uma possui métodos específicos, e um bom terapeuta pode ajudar a encontrar a abordagem mais adequada para você. Encontrar a terapia mais adequada faz parte da jornada do paciente e se sentir confortável e a vontade na presença do terapeuta é essencial para um bom desenvolvimento do processo de terapia.

E então? Que tal parar para pensar um pouco em como você tem lidado com sua saúde mental? Se você já pensou nessa possiblidade já é um ótimo sinal! Reflita como tem experienciado seus sentimentos e emoções e considere se a terapia pode ser uma ferramenta útil para o seu desenvolvimento pessoal. Essa escolha parte de você e apenas você saberá a melhor forma de iniciar essa jornada. Se já faz terapia, compartilhe sua experiência e incentive outras pessoas a cuidarem de sua saúde mental!

7 Sinais de que Sua Saúde Mental Precisa de Atenção Especializada

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7 Sinais de que Sua Saúde Mental Precisa de Atenção Especializada

Em meio à rotina acelerada, muitas pessoas não percebem quando sua saúde mental começa a enviar sinais de alerta. O cansaço constante, a ansiedade que se arrasta por dias e dias, as mudanças de humor que parecem sem motivo — tudo isso pode ser ignorado em nome da produtividade ou da correria diária. Mas será que esses sintomas são mesmo “normais”? Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para buscar o equilíbrio emocional e evitar que quadros leves se tornem problemas maiores. Conheça então os 7 sinais de que sua saúde mental precisa de atenção especializada.

1 – Mudanças no sono e no apetite

Alterações persistentes no sono e na alimentação estão entre os principais indicadores de sofrimento psíquico. Dificuldade para dormir, acordar frequentemente durante a noite, sono excessivo ou desregulado, assim como a perda repentina de apetite ou episódios de compulsão alimentar, podem estar ligados ao estresse emocional. Esses sinais, embora sutis no início, merecem atenção redobrada quando passam a afetar sua energia, humor e rotina diária.

2 – Isolamento social e perda de interesse

Se você tem evitado interações sociais, cancelado compromissos com frequência ou perdido o interesse em atividades que antes traziam prazer, isso pode ser um sinal de alerta. O isolamento e a apatia emocional costumam acompanhar quadros depressivos e transtornos de ansiedade, muitas vezes passando despercebidos como simples “fases ruins”. Ignorar esses comportamentos pode agravar a situação e tornar a retomada do bem-estar mais difícil.

3 – Emoções intensas e descontroladas

Explosões de irritação, crises de choro repentinas, sensações de angústia ou uma tristeza persistente sem causa aparente são sintomas que merecem atenção. Emoções intensas e aparentemente desproporcionais aos acontecimentos do dia a dia podem ser indicativos de que seu sistema emocional está sobrecarregado. Essa instabilidade emocional pode afetar relações pessoais, desempenho profissional e a forma como você se enxerga.

4 – Dificuldade de concentração e produtividade reduzida

Se tarefas simples parecem impossíveis de concluir, se há esquecimentos constantes ou se você sente que sua produtividade caiu sem motivo aparente, isso pode estar relacionado à sua saúde mental. A mente sobrecarregada tem dificuldade em manter o foco, planejar ou tomar decisões. Esse tipo de sintoma pode surgir em contextos de estresse crônico, Burnout ou transtornos como ansiedade e depressão.

5 – Pensamentos negativos e desesperança

Um sentimento persistente de desânimo, falta de perspectiva ou pensamentos negativos frequentes sobre si mesmo, o futuro ou a própria vida podem indicar um sofrimento mais profundo. Quando há uma sensação de vazio ou desmotivação prolongada, é fundamental não minimizar o que está acontecendo. Esses sinais não devem ser enfrentados sozinhos — procurar apoio pode ser um divisor de águas na recuperação emocional.

6 – Sensações físicas sem causa aparente

Dores de cabeça recorrentes, tensão muscular, palpitações ou distúrbios gastrointestinais sem diagnóstico médico claro podem ter origem emocional. O corpo reage ao sofrimento mental de formas diversas, e sintomas físicos são muitas vezes uma manifestação indireta da sobrecarga emocional. Observar essas reações e buscar compreensão sobre sua origem é essencial para um cuidado integral. Cada organismo vai reagir de alguma forma, mas o importante é perceber em que contexto esses sinais e sintomas aparecem.

7 – Sentimento constante de sobrecarga

Sensação de estar “sempre no limite”, dificuldade para relaxar mesmo em momentos de lazer e a impressão de que qualquer tarefa extra se torna insuportável são sinais de alerta. Quando o cérebro está em estado constante de alerta, é difícil recuperar o equilíbrio interno. Esse estado prolongado pode levar ao esgotamento emocional e afetar negativamente sua qualidade de vida.

Quando buscar ajuda profissional e priorizar o autocuidado?

Se esses sinais têm impactado sua rotina, suas relações ou sua qualidade de vida, buscar apoio psicológico ou psiquiátrico pode ser um passo importante. O acompanhamento profissional oferece escuta qualificada, estratégias de enfrentamento e intervenções que ajudam a restabelecer o equilíbrio emocional. Lembre-se: você não precisa esperar que a situação piore para procurar ajuda.

Reconhecer que algo não está bem já é um gesto de coragem. Praticar atividades prazerosas, estabelecer uma rotina mais leve, cuidar da alimentação e respeitar seus limites são atitudes que ajudam a recuperar o bem-estar. Mas, se os sintomas persistirem, a ajuda especializada pode fazer toda a diferença.

Então que tal fazer uma autoavaliação sincera? Reserve alguns minutos para refletir sobre como você tem se sentido nos últimos dias. Se identificar alguns dos sinais mencionados, considere conversar com um profissional da saúde mental. A prevenção é sempre o melhor caminho.

Podemos lhe ajudar a tomar a melhor decisão