Posts by: admin

Quais São os Sinais de Que Alguém Precisa de Internação Psiquiátrica?

   |   By  |  0 Comments

Quando a crise chega: como saber se alguém precisa de internação psiquiátrica?

por issSaúde mental tem sido um tema cada vez mais debatido atualmente e realmente precisa da nossa atenção. Vivemos em um contexto de constante pressão e desafios emocionais que interferem completamente no nosso dia-a-dia e na forma como enxergamos o mundo. Em determinados casos, todo esse sofrimento psicológico pode se desenvolver para um quadro onde a internação psiquiátrica será uma medida necessária. Então, como identificar este momento? Como saber se realmente é necessário? O que podemos observar de fato no comportamento que indique esta necessidade? Afinal, quais são os sinais de que alguém precisa de internação psiquiátrica?

Ter essa preocupação já é um ótimo sinal! Pois se preocupar com o tratamento e com a importância do papel de uma clínica de saúde mental demonstra o quando você se importa com essa pessoa e o quanto a quer bem. Segundo dados do IBGE, houve um aumento significativo no Brasil no número de indivíduos que foram diagnosticados com depressão por profissionais de saúde mental.

Todo sinal de abalo em nossa saúde mental deve ser avaliado com cautela e atenção. O apoio para enfrentar esta situação é crucial e ter isso em mente já configura um importante primeiro passo. Neste artigo vamos explorar alguns pontos principais que podem auxiliar a identificar esta necessidade de internação.

1 – Mudanças significativas no comportamento

Os primeiros sinais que notamos em alguém que não está bem é na mudança do seu jeito, uma mudança em seu comportamento. Então, caso perceba que esta pessoa está agindo de forma estranha, tendo reações desproporcionais em situações cotidianas, isso pode ser um indício de que ela está sofrendo de uma condição mental.

Essas mudanças podem ser uma impulsividade forte ou até mesmo diferenças mais profundas, que afetam seu relacionamento familiar e social. Em alguns casos isto pode se tornar menos racional, tendo atitudes por impulso, como agressividade ou violência sem nenhum motivo aparente.

Quando procurar ajuda: Ao perceber que esses novos comportamentos são frequentes e imprevisíveis, interferindo na vida dessa pessoa e até mesmo na segurança de quem está ao redor, é hora de buscar apoio profissional.

2 – Isolamento social e emocional

O isolamento é um fator importante dentre os comportamentos a serem observados. É comum pessoas que apresentam distúrbios psiquiátricos começarem a se distanciar de familiares e amigos e também das atividades que normalmente costumam ser prazeirosas. Se recusar a sair de casa, evitar amigos e pessoas próximas ou mesmo se isolar de forma mais extrema. Isso pode ser um reflexo de depressão, transtornos de ansiedade ou outras condições que afetam o bem-estar da pessoa.

Quando procurar ajuda: Se este isolamento for prolongado, recorrente e houver sinais de tristeza excessiva é válido procurar ajuda profissional. O acompanhamento feito o quanto antes pode evitar complicações maiores.

3 – Alterações no pensamento e na percepção da realidade

Novos pensamentos, ideias, como delírios, crenças irracionais ou alucinações, indicando perceber coisas que não existem, são sinais clássicos de alguém que pode estar enfrentando condições psiquiátrica grave. São sintomas que podem se manifestar de uma maneira mais sutil ou até mesmo de forma intensa, como o caso de acreditar que está sendo perseguido ou está em perigo. Distorções como essas prejudicam gravemente a capacidade de julgamento da pessoa, o que torna preocupante a situação.

Quando procurar ajuda: Quando ocorrerem estes tipos de pensamento desconexos e a pessoa acreditar em algo que claramente não é real a intervenção profissional é urgente. Em alguns casos a internação pode ser importante para garantir a segurança do paciente, além de ter acesso ao atendimento e acompanhamento adequado.

4- Dificuldade de lidar com tarefas diárias

A incapacidade de realizar tarefas básicas cotidianas, como ir ao trabalho, fazer refeições, tomar banho ou se vestir, pode ser outro sinal de que uma pessoa está com problemas de saúde mental. O quadro pode ter relação com uma depressão ou crise de ansiedade e dificultar na realização dessas atividades diárias simples. Se sintomas como estes se tornam frequentes é importante ter atenção.

Quando procurar ajuda: No momento em que a pessoa não consegue mais executar essas atividades sem ajuda de outras é hora de procurar uma avaliação.  O tratamento adequado ajuda o paciente a retomar sua autonomia e independência, proporcionando mais qualidade de vida.

5 – Comportamento impulsivo ou perigoso

A impulsividade em excesso e o comportamento de risco, como no caso de uso de substâncias psicoativas, comportamento violento ou direção imprudente, são algumas indicações de que essa pessoa pode estar passando por uma crise emocional ou psicológica. Comportamentos como esses podem ser associados a transtornos de personalidade ou outras condições que podem colocar o paciente em risco.

Quando procurar ajuda: A frequência e repetição destes comportamentos podem configurar uma necessidade de internação, a fim de evitar danos maiores à saúde da pessoa e de todos ao seu redor.

Concluindo: Como agir diante dos sinais de crise

Se alguém próximo a você está passando por um momento com fortes sinais de sofrimento mental, assim como mencionados nos pontos anteriormente, o primeiro passo é buscar ajuda profissional. Apesar de muitas pessoas verem a internação psiquiátrica com receio, ela pode ser a melhor opção para garantir que a equipe de saúde ofereça os cuidados necessários e ajude a pessoa a se sentir bem, superando a crise.

Então, caso tenha identificado alguns destes sinais, lembre-se que é importante agir rapidamente e procurar ajuda profissional. Busque atendimento e tire suas dúvidas através de uma avaliação detalhada. Por isso, é preciso acolher e escutar cada pessoa de forma singular. Da mesma forma, o médico elabora o parecer de cada caso pensando no paciente, inclusive para discernir o que é ou não necessário em termos de tratamento. Não tenha medo de procurar ajuda! Encarar a situação de frente pode diminuir o peso da realidade que você está enfrentando. Além de ajudar muito essa pessoa que você tanto se importa!

 

Família e tratamento psiquiátrico: entenda os 5 passos essenciais para apoiar quem você ama

   |   By  |  0 Comments

Entenda os 5 passos essenciais para apoiar quem você ama

Receber um diagnóstico de transtorno psiquiátrico nunca é uma situação fácil, e as primeiras reações comumente são de medo, insegurança e até mesmo frustração. Isso não se restringe ao paciente, já que toda a família está envolvida nesse processo. A sensação é de que o diagnóstico é para a família. Então, como lidar então com esse desafio? Como entender, aceitar e, principalmente, qual a melhor forma de apoiar um ente querido que está passando por isso? Entenda os 5 passos essenciais para apoiar quem você ama.

Importância da família no processo terapêutico

O tratamento de um paciente psiquiátrico não depende apenas de medicação e terapia. Além do fato de que cada caso deve ser pensado singularmente e acompanhado por um profissional, existem uma série de outras questões envolvidas no tratamento. A família desempenha um papel fundamental no suporte emocional deste paciente e toda sua rotina e a participação ativa dos parentes e pessoas mais próximas faz toda a diferença na recuperação.

Os 5 passos para um apoio eficaz e acompanhamento na recuperação junto à família

1 – Escuta ativa

A primeira coisa que você pode fazer nesse momento é escutar. Oferecer seu tempo, sem julgamentos e interrupções. A família pode contribuir muito ao receber e respeitar o que o paciente expressa, ouvir sobre seus medos, reclamações sem interferência. Isso ajuda a combater sentimentos como solidão e incompreensão que muitas vezes acompanham os transtornos psiquiátricos.

2 – Estudo e informação

Compreender o diagnóstico e as opções de tratamento é um passo muito importante para que a família seja realmente um apoio para o paciente. Ajudando a sanar suas dúvidas e incertezas. Além disso, informação é a melhor forma de combater medos e inseguranças, tanto do paciente, quanto das pessoas mais próximas, como a família. Busque sempre a informação em fontes confiáveis e através de profissionais da saúde, evitando equívocos e mal-entendidos.

3 – Diálogo e estabelecimento de limites

Apesar de todo envolvimento e apoio que a família deve oferecer ao paciente, também é necessário uma boa comunicação e estabelecimento de limites. Cuidar da saúde mental e bem estar é fundamental para todas as pessoas, não apenas para os pacientes. Lembre-se sempre que só podemos ajudar quando estamos bem e com condições para isso. Cuide-se para poder cuidar.

4 – Promoção da independência do paciente

Incentivar a autonomia do paciente dentro de suas limitações pode trazer grandes vantagens e avanços no tratamento. Apoiar o paciente em todas as suas conquistas, por menores que elas sejam, ajuda na sua recuperação e autoestima e isso também cria um ambiente mais leve e agradável para toda a família.

5 – Participação nos tratamentos e terapias

Estar presente. Talvez o passo mais fundamental nessa jornada! Seja durante as consultas ou terapias, assim como no dia a dia. Isso ajuda a fortalecer o vínculo entre paciente e cuidadores/familiares, além de permitir uma maior compreensão das necessidades e progressos do paciente.

O papel da família no tratamento psiquiátrico e recuperação do paciente é fundamental, mas também apresenta alguns desafios. O desgaste emocional e até mesmo físico é comum nesta situação, principalmente quando há dificuldades na adesão ao tratamento. Nesse caso é essencial que a família também busque ajuda, seja por meio de terapia, grupos de apoio ou outras orientações profissionais. O paciente precisa sempre ser lembrado que não está sozinho, mas a família também deve se lembrar que está amparada e também precisa de cuidados. Isso fortalece os vínculos e o próprio tratamento.

A família desempenha um papel crucial no tratamento psiquiátrico, pois oferece apoio emocional, estabilidade e ajuda na implementação das terapias, aspectos essenciais para a recuperação de pacientes com transtornos mentais. Um estudo publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria em 2017, mostrou que após 6 meses de acompanhamento, os pacientes cujas famílias participaram ativamente do tratamento apresentaram uma redução de 40% nas taxas de recaída, comparados aos pacientes que não tiveram esse tipo de suporte. Além disso, os pacientes do grupo com intervenção familiar demonstraram uma melhora de 35% em suas funções sociais e ocupacionais, sugerindo que o envolvimento familiar não apenas melhora os aspectos clínicos da doença, mas também contribui para a reintegração social dos pacientes. O que reforça a importância da participação familiar para garantir um tratamento psiquiátrico mais eficaz e integrado.

Entenda que cada paciente vive uma realidade e condição específica e seu tratamento levará em consideração todo o seu contexto. Lembre-se sempre que isso deve ser avaliado por profissionais, o que facilitará todo o processo terapêutico, além de sanar as dúvidas do papel da família e pessoas próximas nessa empreitada.

Estudo citado:

LACERDA, A. L. T., & PEREIRA, A. D. M. (2017). Impacto da intervenção familiar no tratamento de pacientes com esquizofrenia: Estudo quantitativo. Revista Brasileira de Psiquiatria, 39(3), 217-223. https://doi.org/10.1590/1516-4446-2016-2053

Clínica Revitalis na imprensa nacional no mês de Abril

   |   By  |  0 Comments

Clínica Revitalis na Mídia

O mês de abril foi marcado por uma presença significativa da Clínica Revitalis na imprensa nacional. Nossa equipe contribuiu com importantes reflexões e orientações sobre saúde mental em diversas publicações de grande alcance, reforçando nosso compromisso com a promoção de conhecimento e bem-estar emocional.

O tema em destaque foi o “ócio criativo”, conceito que valoriza momentos de pausa e desconexão como ferramentas importantes para a saúde mental e o estímulo à criatividade. A Clínica Revitalis foi fonte de referência para matérias publicadas em portais, revistas e rádios de grande visibilidade em todo o país.

Confira onde aparecemos:

Terra

A matéria abordou os impactos positivos do ócio criativo no combate à ansiedade e no aumento da produtividade. A Clínica Revitalis destacou como o descanso consciente pode auxiliar na prevenção do esgotamento emocional.

Correio Braziliense

Com foco no equilíbrio entre trabalho e lazer, a matéria trouxe insights sobre a importância de se permitir momentos de pausa. A equipe da Revitalis contribuiu explicando como esse equilíbrio é essencial para a saúde mental.

O Povo

Nesta publicação, destacamos como o ócio criativo pode ser uma ferramenta terapêutica e de autoconhecimento, especialmente em tempos de sobrecarga emocional.

Rádio Tupi

Com grande alcance no Rio de Janeiro, a matéria destacou os comentários da Clínica Revitalis sobre como o descanso pode ser um aliado na prevenção de transtornos mentais como ansiedade e depressão.

Meia Hora

A publicação trouxe dicas práticas compartilhadas pela equipe da Revitalis sobre como incorporar o ócio criativo à rotina mesmo em contextos urbanos e acelerados.

GZH Donna

A reportagem explorou o ócio como forma de reconexão consigo mesmo. A Clínica Revitalis contribuiu com orientações sobre como pequenas pausas podem estimular o bem-estar emocional.

O Tempo

Fechando a lista, essa matéria destacou como o ócio planejado contribui para o desenvolvimento pessoal e para a saúde mental em longo prazo. A Clínica Revitalis foi citada como referência no tema.

Estar presente em tantos veículos é motivo de orgulho para nossa equipe. Seguimos empenhados em compartilhar conhecimento, orientar a população e colaborar com iniciativas que valorizem a saúde mental como parte essencial da vida.

Se você quer saber mais sobre temas como esse, continue acompanhando o blog da Clínica Revitalis.

Saúde Caixa entra para lista de convênios da Revitalis Araras

   |   By  |  0 Comments

Convênio Saúde Caixa

A Clínica Revitalis, que já contava com aceitação de 20 planos de saúde, passa a aceitar também o plano de saúde “Saúde Caixa” na Unidade de Araras. Esta novidade visa ampliar o acesso dos nossos pacientes aos nossos serviços de qualidade.

Para mais informações sobre como utilizar o plano Saúde Caixa na Clínica Revitalis Araras, entre em contato conosco pelos nossos canais de atendimento. Estamos à disposição para esclarecer suas dúvidas.

Conheça todos os convênios aceitos na Clínica Revitalis. em: https://clinicarevitalis.com.br/#convenios

Guia prático para ajudar na saúde mental da sua empresa

   |   By  |  0 Comments

E-book "Bem-Estar Emocional no Local de Trabalho"

Na Clínica Revitalis entendemos o impacto que o ambiente de trabalho tem na saúde mental. É por isso que estamos empenhados em criar recursos valiosos que ajudem as empresas a transformar a sua cultura organizacional. Por isso, disponibilizamos para você o nosso novo e-book gratuito “Cultura Positiva – Promovendo o Bem-Estar Emocional no Local de Trabalho”. Este guia fornecerá insights importantes e estratégias práticas para cultivar um ambiente profissional que seja empático, respeitoso e que apoie o bem-estar emocional de todos.

que você encontrará no e-book:

. Reflexão profunda sobre a saúde mental: Explore como uma cultura organizacional positiva tem impacto na saúde mental dos funcionários e a importância de reconhecer e apoiar as necessidades emocionais de todos no local de trabalho.

. Estratégias práticas de implementação: Fornecemos orientações claras e práticas para ajudar a implementar mudanças significativas. Desde práticas diárias que promovem o autocuidado até políticas empresariais que incentivam um ambiente de trabalho mais acolhedor.

Investir na saúde emocional no ambiente de trabalho não é apenas uma decisão ética, mas também estratégica. Os funcionários que se sentem apoiados emocionalmente são mais produtivos, engajados e resilientes. Além disso, uma cultura organizacional que priorize o bem-estar emocional pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais positivo e harmonioso.

Baixe agora o E-book e inicie a jornada de transformação da sua empresa: https://clinicarevitalis.com.br/formulario-ebook/

Depressão é hereditária? Dra. Emily responde para Revista Boa Forma

   |   By  |  0 Comments

Depressão é hereditária?

Recentemente, a Dra. Emily Gomes de Souza, médica psiquiatra da Clínica Revitalis, foi destaque na Revista Boa Forma, compartilhando um pouco do seu conhecimento sobre os aspectos genéticos da depressão ao responder à pergunta “Depressão é hereditária?”.

A matéria publicada pela Revista Boa Forma aborda detalhadamente como predisposições genéticas podem influenciar a vulnerabilidade de indivíduos à depressão. Dra. Emily explicou que, embora fatores ambientais desempenhem um papel significativo, estudos indicam que certos genes podem aumentar a susceptibilidade a desordens psiquiátricas, incluindo a depressão.

“A compreensão dos aspectos genéticos da depressão é essencial para personalizar tratamentos eficazes e intervenções preventivas”, destacou Dra. Emily. Ela enfatizou a importância de uma abordagem holística para o tratamento da saúde mental, que leve em consideração tanto os fatores genéticos quanto os ambientais.

Para ler a matéria “Será que a depressão é hereditária? Descubra!” completa na Revista Boa Forma e explorar mais sobre como os aspectos genéticos influenciam a depressão, acesse o artigo através do link https://boaforma.abril.com.br/coluna/boa-forma-responde/depressao-e-genetica/

Encerrar ciclos abre novos caminhos! Entenda

   |   By  |  0 Comments

Encerramento de ciclos nos relacionamentos

Você está tendo que tomar decisões difíceis e encerrar ciclos? Entenda a importância dessas atitudes para abrir os seus caminhos

Saúde mental na menopausa: sintomas e como amenizá-los

   |   By  |  0 Comments

Saúde mental na Menopausa

O fim do ciclo menstrual feminino pode ser marcado por efeitos negativos sobre o bem-estar das mulheres; especialista explica como aliviar esses distúrbios

Os sintomas da menopausa estão atrelados, em sua maioria, a questões físicas que acometem as mulheres durante o período que marca o último ciclo menstrual de suas vidas. No entanto, pouco se fala sobre como o climatério pode afetar a saúde mental, já que um dos principais sintomas apresentados neste período é a depressão, de acordo com o Dr. Sérgio Rocha, médico psiquiatra e diretor da Clínica Revitalis, referência em tratamento psicológico.

O bem-estar mental das mulheres está, desde a primeira menstruação, relacionado ao ciclo menstrual devido às variações hormonais provocadas por ele. Por vezes, acabam sofrendo de transtornos mentais específicos, como a disforia pré-menstrual e a depressão perinatal, entre outros. Por isso, não é diferente na menopausa, a qual é marcada por manifestações como a diminuição da libido, depressão e a “névoa mental”, podendo ser caracterizada por mudanças cognitivas e confusão mental e é causada pela baixa nos níveis de estrogênio no corpo.

Uma pesquisa realizada pela Newson Health Research and Education, mostrou que 99% das mulheres considera que o declínio na saúde mental a prejudica profissionalmente. Portanto, é importante entender que sintomas são esses e se há maneiras de aliviá-los.

Como a menopausa impacta a saúde mental das mulheres?

Além dos sintomas da depressão, a redução da libido e a névoa mental, a menopausa também pode ser marcada pela irritabilidade, principalmente causada pelos sintomas físicos típicos do climatério, como é chamada a transição fisiológica do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher. “A mulher pode acabar se sentindo irritada mais frequentemente conforme os sintomas do climatério aparecem, entre eles as ondas de calor, tonturas, suores noturnos que prejudicam inclusive a qualidade do sono”, explica o psiquiatra.

Aliviando os sintomas

Felizmente, há formas de aliviar esses sintomas. Uma delas é manter uma alimentação regrada e nutritiva. Nesse caso, é importante o acompanhamento nutricional.

A saúde mental pode ser muito beneficiada por uma alimentação rica em nutrientes como os antioxidantes, apontou um estudo realizado na Universidade de Caxias do Sul. Segundo a pesquisa, mulheres com menor consumo de polifenóis e de vitaminas como a A, a B6 e a C apresentaram maior predominância de depressão. A explicação para isso é que os antioxidantes combatem o processo oxidativo do organismo, o qual está ligado ao estresse e à depressão.

Além da dieta, é recomendável fazer acompanhamento psicológico, garante o Dr. Sérgio. “Por se tratar de uma transição importante na vida da mulher e por estar comumente conjugada com outros transtornos mentais”, afirma o psiquiatra.

Não só, manter uma rotina regular de exercícios físicos pode ajudar no alívio do estresse e, por provocar a liberação de dopamina e serotonina, combate a depressão. “Movimentar o corpo pode ser o maior aliado da mulher no que diz respeito ao combate dos sentimentos indesejados que podem surgir durante a menopausa”, reitera o psiquiatra.

Seis benefícios dos animais para pessoas com transtornos psicológicos

   |   By  |  0 Comments

Importância dos Animais na Saúde Mental

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. Isso porque aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica. Quando não tratada adequadamente, ela pode desencadear outros transtornos psicológicos, como a depressão, que atinge cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, conforme dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Nesse sentido, a presença de animais de estimação tem mostrado ser uma fonte valiosa de apoio para indivíduos que enfrentam ansiedade e depressão, oferecendo benefícios significativos para a saúde mental. Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça, as interações com cachorros são benéficas para as atividades cognitivas e emocionais do cérebro.

1. Companhia consoladora
A companhia constante de um animal de estimação oferece um apoio emocional incondicional, proporcionando conforto nos momentos difíceis. Além disso, animais não fazem julgamentos. Ter um companheiro que escuta sem criticar ajuda a criar um ambiente seguro para expressar emoções sem medo de rejeição.

Para a psiquiatra Emily Gomes de Souza, da clínica Revitalis, “os pets trazem alegria para a nossa vida, senso de cuidado e companheirismo. Quando a pessoa chega em casa e vê o seu cachorro todo feliz ao encontrar o dono, sem julgamentos e sem restrições, a sensação é de acolhimento”.

2. Redução do estresse e ansiedade
A interação com animais pode reduzir significativamente os níveis de estresse e ansiedade, promovendo uma sensação de calma e relaxamento. De acordo com o médico-veterinário da Petlove Pedro Risolia, “os pets são ótimos companheiros para acalmar e aliviar o estresse. Ao interagir com um cachorro, por exemplo, os níveis de ocitocina aumentam, trazem a sensação de bem-estar e diminuem níveis de ansiedade”.

3. Propósito e responsabilidade
A responsabilidade de cuidar de um animal proporciona um senso de propósito e realizações diárias, estimulando a autoestima e a motivação para enfrentar os desafios. “Os pets possuem sentimentos e necessidades, que serão percebidos ao longo do convívio. Isso faz com que o tutor tenha uma noção maior sobre respeito e empatia com as pessoas ao seu redor”, acrescenta Pedro Risolia.

4. Distração positiva
A interação com animais oferece uma distração positiva, desviando o foco de pensamentos negativos e proporcionando momentos de alegria e descontração. “Essa interação traz diversos efeitos biológicos na frequência cardíaca e ativa indicadores neuroquímicos de comportamento afiliativo, que é a liberação de dopamina, prolactina e endorfina. Observa-se também a redução na concentração sérica do cortisol, hormônio relacionado ao estresse”, explica Emily Gomes de Souza.

5. Estímulo à atividade física
Cuidar de um animal muitas vezes envolve atividades físicas, como passeios e brincadeiras, contribuindo para a liberação de endorfinas que melhoram o humor.

6. Rotina e estrutura
A necessidade de alimentar, cuidar e passear com um animal cria uma rotina diária, fornecendo estrutura e estabilidade, o que pode ser particularmente benéfico para quem lida com a depressão.

É importante notar que, embora os animais de estimação possam oferecer benefícios significativos, eles não substituem tratamentos médicos adequados. Pessoas com transtornos psicológicos devem procurar orientação profissional para um suporte abrangente.

Convívio com pets contribui para a saúde mental

   |   By  |  0 Comments

Janeiro Branco: convívio com pets contribui para a saúde mental

Janeiro é o mês dedicado à conscientização para os cuidados com a saúde mental. A campanha Janeiro Branco busca sensibilizar a população sobre a importância do cuidado com o bem-estar emocional, incentivando a prevenção dos transtornos psicológicos.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 12,7% dos brasileiros têm diagnóstico médico para depressão e 26,8% para ansiedade. A maior parcela deste quantitativo, 31,6%, é jovem, com idade entre 18 e 24 anos.

A interação com animais de estimação, como cães e gatos, pode desempenhar um papel significativo na melhoria da saúde mental e emocional das pessoas, explica o médico-veterinário da Petlove, Pedro Risolia.

“Os pets são ótimos companheiros para acalmar e aliviar o estresse. Ao interagir com um cachorro, por exemplo, os níveis de ocitocina aumentam, trazem a sensação de bem-estar e diminui níveis de ansiedade”, diz.

Para a psiquiatra Emily Gomes de Souza, da clínica Revitalis, “os pets trazem alegria para a nossa vida, senso de cuidado e companheirismo. Quando a pessoa chega em casa e vê o seu cachorro todo feliz ao encontrar o dono, sem julgamentos e sem restrições, a sensação é de acolhimento”.

Pets estimulam a empatia

Um estudo conduzido pela Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, revelou que a presença de gatos pode contribuir para a redução do estresse, especialmente em pessoas sensíveis.

A pesquisa indicou que indivíduos mais propensos a se conectarem emocionalmente também se mostraram mais abertos a interações com felinos, além de lidarem melhor com a vida acadêmica.

Outro estudo, desta vez realizado pela Universidade de Basel, na Suíça, mostrou os efeitos da interação com cães na saúde mental das pessoas. O ato de acariciar o cachorro apresentou um grande potencial terapêutico para pessoas com ansiedade e depressão.

Além disso, outra vantagem que a convivência com pets traz é a empatia, que ajuda na interação social. “Os pets possuem sentimentos e necessidades, que serão percebidos ao longo do convívio. Isso faz com que o tutor tenha uma noção maior sobre respeito e empatia com as pessoas ao seu redor”, conclui Pedro Risolia.

Podemos lhe ajudar a tomar a melhor decisão