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Pets são “remédio” para a saúde emocional

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Pets são “remédio” para a saúde emocional

No Janeiro Branco, mês de conscientização sobre cuidados com a saúde emocional, é sempre bom lembrar que pesquisas demonstram que cães e gatos podem desempenhar um papel significativo no bem-estar emocional. “Os pets são ótimos companheiros para acalmar e aliviar o estresse”, diz o médico-veterinário da Petlove Pedro Risolia. “Ao interagir com um cachorro, por exemplo, os níveis de ocitocina aumentam, trazem a sensação de bem-estar e diminui níveis de ansiedade”. A médica psiquiatra Emily Gomes de Souza, da clínica Revitalis, concorda. “Os pets trazem alegria para a nossa vida, senso de cuidado e companheirismo. Quando a pessoa chega em casa e vê o seu cachorro todo feliz ao encontrar o dono, sem julgamentos e sem restrições, a sensação é de acolhimento”.

Um estudo conduzido pela Universidade do Estado de Washington, destacado pelo blog da Petlove, revelou que a presença de gatos pode contribuir para a redução do estresse, especialmente em pessoas sensíveis. A pesquisa, que fez um recorte da interação entre gatos e estudantes universitários, resultou em benefícios mentais, indicando que indivíduos mais propensos a se conectarem emocionalmente também se mostraram mais abertos a interações com felinos, além de lidarem melhor com a vida acadêmica.

Já pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça, estudaram os efeitos positivos da interação com cães na saúde mental das pessoas. Ao acariciar cachorros, a atividade cerebral pré-frontal, associada ao gerenciamento de emoções e interações sociais, apresentou uma resposta positiva. Os benefícios dessa relação persistiram mesmo após o fim do contato com os animais, indicando um potencial terapêutico para pessoas com déficits socioemocionais, como ansiedade e depressão.

Cientificamente comprovado que a convivência com pets traz inúmeros benefícios para o bem-estar humano, tanto físico quanto emocional. A presença dos animais de estimação tem um impacto direto nos sentimentos da população, proporcionando alívio e melhora na qualidade de vida. Segundo Pedro Risolia, outra vantagem que a convivência com pets traz é a empatia, que ajuda na interação social. “Os pets possuem sentimentos e necessidades, que serão percebidos ao longo do convívio. Isso faz com que o tutor tenha uma noção maior sobre respeito e empatia com as pessoas ao seu redor”, afirmou.

Pessoas que têm animais de estimação apresentam um alívio no estresse, redução da ansiedade e podem até mesmo melhorar quadros depressivos. Durante o Janeiro Branco, é essencial lembrar que para cuidar da nossa saúde mental, a presença afetuosa dos nossos companheiros peludos pode fazer uma diferença significativa em nossa jornada rumo ao bem-estar emocional.
A psiquiatra da clínica Revitalis destaca um estudo publicado em 2021 na Frontiers in Veterinary Science: “Esssa interação traz diversos efeitos biológicos na frequência cardíaca e ativa indicadores neuroquímicos de comportamento afiliativo, que é a liberação de dopamina, prolactina e endorfina. Observa-se também a redução na concentração sérica do cortisol, hormônio relacionado ao estresse”, finaliza a Emily Gomes de Souza.

É verdade que sexo vicia? Especialistas respondem

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É verdade que sexo vicia? Especialistas respondem

O vício em sexo é classificado como um transtorno psicológico pela Organização Mundial da Saúde desde 2018. Ele pode gerar consequências físicas, como lesões genitais e infecções sexualmente transmissíveis, e problemas psicológicos, como ansiedade, irritabilidade, alterações no sono e dificuldade na concentração.
O desejo sexual é inerente ao ser humano e é um dos termômetros de qualidade de vida. Só que quando a prática sexual passa a beirar o excesso, o sexo pode se tornar um vício. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde classificou o comportamento sexual compulsivo como um transtorno psicológico em 2018.

A psiquiatra Giovanna Brega Quinet de Andrade, da Clínica Revitalis, explica que o vício em sexo é entendido como uma grande dificuldade em controlar o impulso de transar, a ponto da pessoa continuar tendo relação sexual mesmo sem sentir prazer.

Luciana Inocêncio, psicóloga e psicanalista, aponta a dependência ainda faz com que a pessoa se torne mais insistente com o parceiro para que eles venham a ter mais relações sexuais, e passe a se masturbar com mais frequência. “Outro sinal é usar mais do seu tempo e/ou do seu dinheiro com pornografia e prostituição, e abandonar completamente suas obrigações profissionais, familiares e estudos”, completa.

O vício em sexo acontece porque, de acordo com a psiquiatra Livia Castelo Branco, da Holiste Psiquiatria, transar libera substâncias relacionadas ao prazer, principalmente dopamina. Logo, o cérebro vai incentivar a prática sexual cada vez mais para que ele venha a se sentir compensado.

Quais são as causas do vício em sexo?

A compulsão sexual, assim como outros transtornos mentais, tem causa multifatorial, envolvendo fatores genéticos, da personalidade e da história de vida do paciente, além de fatores ambientais, físicos e emocionais
— Livia Castelo Branco, psiquiatra

Caso o paciente tenha histórico familiar de dependência química e de outras compulsões, como a de comida e a de compras, as chances dele ter compulsão sexual são maiores.

O mesmo vale para caso a pessoa seja impulsiva, tenha tido privação material e afetiva ao longo da vida ou ainda tenha sofrido abuso sexual na infância. Há ainda situações em que o vício em sexo é causado por outros transtornos psicológicos, como a bipolaridade, em que, nas fases de mania, a pessoa pode ficar obcecada em transar.

As consequências do vício em sexo

“Do ponto de vista físico podem haver lesões genitais, infecções sexualmente transmissíveis e perda de peso pela atividade física extenuante”, enumera Branco.

Já psicologicamente, o vício em sexo pode causar sofrimento psíquico, uma vez que a pessoa sente que perdeu o controle sobre o próprio corpo e em relação a vontade de manter relações sexuais por prazer. Esse sofrimento psíquico é visto por meio de ansiedade, irritabilidade, alterações no sono e dificuldade na concentração.

“O comportamento pode causar ainda isolamento social, conflitos familiares, prejuízo financeiro e redução da produtividade no trabalho”, completa a psiquiatra da clínica Revitalis.

É possível tratar vício em sexo?

Inocêncio explica que, como o vício em sexo é classificado como um transtorno mental, o principal tratamento indicado neste caso é a psicoterapia.

A busca pelo psiquiatra pode ser importante também. “Ele pode receitar remédios que diminuam quimicamente o desejo sexual, conseguindo, assim, minimizar os sentimentos de menos valia e de depressão associados ao quadro”, completa a psicóloga e psicanalista.

Os grupos de apoio também podem ser importantes aliados para que a pessoa consiga expor o que sente e se sinta acolhida ao ouvir histórias semelhantes a sua.

Pets para quem sofre com transtornos psicológicos

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Janeiro Branco e os benefícios dos pets na vida de pessoas que sofrem com transtornos psicológicos

O primeiro mês do ano é um convite para a conscientização sobre os cuidados com a saúde mental. A campanha Janeiro Branco, busca sensibilizar a população sobre a importância do cuidado com o bem-estar emocional, incentivando a prevenção dos transtornos psicológicos, a fim de criar um ambiente mais acolhedor e humano acerca das questões psíquicas.

O movimento se faz relevante, uma vez que o Brasil apresenta altos índices de transtornos de ansiedade e depressão. O país é líder na prevalência de doenças mentais, com estatísticas alarmantes, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com uma última pesquisa divulgada em 2023, 26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade, sendo que a faixa etária entre 18 e 24 anos apresenta um índice ainda mais preocupante, de 31,6% da população jovem afetada. Além disso, 12,7% dos brasileiros relataram ter recebido diagnóstico médico para depressão.

Neste sentido, a interação com animais de estimação, como cães e gatos, pode desempenhar um papel significativo na melhoria da saúde mental e emocional das pessoas, ainda mais nos jovens, que lideram o ranking de transtornos psicológicos no Brasil. O estresse, a ansiedade e a depressão são condições que afetam profundamente a qualidade de vida, e é neste cenário que os pets têm se mostrado aliados valiosos.

De acordo com o médico-veterinário da Petlove Pedro Risolia, “os pets são ótimos companheiros para acalmar e aliviar o estresse. Ao interagir com um cachorro, por exemplo, os níveis de ocitocina aumentam, trazem a sensação de bem-estar e diminui níveis de ansiedade”.

Na opinião da médica psiquiatra Emily Gomes de Souza, da clínica Revitalis, “os pets trazem alegria para a nossa vida, senso de cuidado e companheirismo. Quando a pessoa chega em casa e vê o seu cachorro todo feliz ao encontrar o dono, sem julgamentos e sem restrições, a sensação é de acolhimento”.

Pets e a redução do stress:

Um estudo conduzido pela Universidade do Estado de Washington, destacado pelo blog da Petlove, revelou que a presença de gatos pode contribuir para a redução do estresse, especialmente em pessoas sensíveis. A pesquisa, que fez um recorte da interação entre gatos e estudantes universitários, resultou em benefícios mentais, indicando que indivíduos mais propensos a se conectarem emocionalmente também se mostraram mais abertos a interações com felinos, além de lidarem melhor com a vida acadêmica.

Já pesquisadores da Universidade de Basel, na Suíça, estudaram os efeitos positivos da interação com cães na saúde mental das pessoas. Ao acariciar cachorros, a atividade cerebral pré-frontal, associada ao gerenciamento de emoções e interações sociais, apresentou uma resposta positiva. Os benefícios dessa relação persistiram mesmo após o fim do contato com os animais, indicando um potencial terapêutico para pessoas com déficits socioemocionais, como ansiedade e depressão.

É cientificamente comprovado que a convivência com pets traz inúmeros benefícios para o bem-estar humano, tanto físico quanto emocional. A presença dos animais de estimação tem um impacto direto nos sentimentos da população, proporcionando alívio e melhora na qualidade de vida. Segundo Pedro Risolia, outra vantagem que a convivência com pets traz é a empatia, que ajuda na interação social. “Os pets possuem sentimentos e necessidades, que serão percebidos ao longo do convívio. Isso faz com que o tutor tenha uma noção maior sobre respeito e empatia com as pessoas ao seu redor”, afirmou.

Pessoas que têm animais de estimação apresentam um alívio no estresse, redução da ansiedade e podem até mesmo melhorar quadros depressivos. Durante o Janeiro Branco, é essencial lembrar que para cuidar da nossa saúde mental, a presença afetuosa dos nossos companheiros peludos pode fazer uma diferença significativa em nossa jornada rumo ao bem-estar emocional.

A psiquiatra da clínica Revitalis destaca um estudo publicado em 2021 na Frontiers in Veterinary Science: “essa interação traz diversos efeitos biológicos na frequência cardíaca e ativa indicadores neuroquímicos de comportamento afiliativo, que é a liberação de dopamina, prolactina e endorfina. Observa-se também a redução na concentração sérica do cortisol, hormônio relacionado ao estresse”, finaliza a Dr.ª Emily Gomes de Souza.

Sobre o Grupo Petlove

Fundada em 1999, a Petlove iniciou suas atividades como um e-commerce, pioneiro no setor no país, e hoje se consolida como o primeiro ecossistema pet no Brasil. Atualmente, a companhia engloba outras frentes de negócios, como saúde, hospedagem e serviços, sempre focada em oferecer soluções completas para tutores e pets, seja no mundo virtual ou presencial. Com as frentes de planos de saúde e os serviços da DogHero, a companhia conecta a jornada do cliente, que pode resolver todas as questões relativas ao pet em um só lugar. A empresa também tem forte atuação no segmento B2B e busca a valorização dos profissionais do setor, com soluções voltadas a médicos veterinários e petshops, empreendedores e pet sitters, fortalecendo todo o ecossistema pet por meio das plataformas de conteúdos técnicos e auxílio ao médico veterinário e de gestão de negócios com as marcas Vet Smart e Vetus, respectivamente.

Sobre a Revitalis

A clínica foi fundada em 2013, no Rio de Janeiro, mais precisamente na reserva biológica de Araras, em Petrópolis. Em meio a natureza, o ambiente conta com 90 leitos de internação e preza pela excelência no que se refere ao tratamento da saúde mental. Em 2017, foi inaugurada a filial da Revitalis que fica localizada em Botafogo, na capital fluminense. A clínica é referência no tratamento da saúde mental para o público infanto-juvenil e adultos, e oferece serviços como internação, hospital-dia, ambulatório de psiquiatria, procedimentos de neuroestimulação e infusão medicamentosa para casos crônicos. Uma solução completa em saúde mental, focada na excelência do tratamento através da combinação de valores humanos e técnicos e na experiência do paciente integrado à natureza.

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